No domingo (11), na Rua Uirapuru, Bairro Aventureiro, a Polícia Militar realizava rondas quando um homem, em atitudes suspeitas, empreendeu fuga para os fundos de uma residência assim que avistou a viatura se aproximando.
Foi então realizada uma abordagem no local, onde havia um outro homem que se identificou como proprietário. Nesta residência foi encontrado um aparelho de rádio comunicação que copiava as freqüências da Polícia Militar de Joinville.
Diante disto, foi realizada uma busca na minuciosa na casa, sendo encontradas duas folhas de cheque do banco Itaú, que após averiguação foi constatado que eram furtadas, duas buchas de maconha e várias ferramentas, como furadeiras (manuais e elétricas), um bico de maçarico, um capuz preto, duas partes frontais de aparelho de som automotivo, entre outras coisas.
No pátio da residência foi encontrada uma porta metálica de um cofre.
Os dois homens foram detidos e identificados como Vanderlei Moraes da Silva de 23 anos e Valter Carlos Mendes de 28 anos, ambos com antecedentes criminais por arrombamento e furto.
As folhas de cheque pertenciam a uma empresa de plásticos que foi furtada no dia 28/03/2010. Diante dos fatos foi dada voz de prisão aos homens, que foram levados juntamente com o material apreendido a Central de Polícia.
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Richard Jd. Iririu
ResponderExcluirHá vários anos, aproximadamente uns 10, eu e outro colega radioamador nos dirigimos ao COPOM, em virtude de um fato incômodo que ocorria na cidade.
Radioamadores, portando HTs (equipamento portátil) estavam sendo ostensivamente, com uso de força desnecessária, abordados para dar explicações sobre a posse de tais equipamentos.
Que fique claro, se hoje existem equipamentos portáteis (HTs), repetidoras corretamente instaladas e funcionando, isso se deve ao trabalho pioneiro de radioamadores que em muito antecedem às policias que adotaram esses sistemas posteriormente, e, não raro os técnicos que oferecem manutenção à esses equipamentos, além de técnicos, também são radioamadores.
Outro ponto, aos radioamadores licenciados, cujas licenças são obtidas junto ao Ministério das Comunicações, atualmente Anatel, é assegurada aos seus detentores, conforme estipula a LGT (lei geral de telecomunicações), o direito, não só a radioescuta (com a observância da não divulgação do que escuta) como também assegura a transmissão em tais sistemas em situação de salva-guarda à vida, casos estes extremos e evidentemente raríssimos, dada a disponibilidade de telefonia móvel atualmente, muito mais rápida e eficiente.
Então, voltando ao caso, de há 10 anos. Nos dirigimos ao COPOM, numa visita previamente agendada, de posse de HTs, constatamos que um repetidor secundário que deveria estar desativado, na verdade estava ativo e à cada chamado movel, seu sinal encobria todas as estações moveis e portáteis da cidade.
Um repetidor recebe uma transmissão de pequena potência na sua frequência de entrada, e a retransmite na sua frequência de saída, com maior potência e antena em posição privilegiada.
Como houve erro técnico na configuração dos equipamentos, o próprio repetidor do COPOM encobria todas as unidades móveis e portáteis da cidade e isso ocorria devido ao repetidor se encontrar num morro (posição com visada para boa parte da cidade, e com potência para isso).
No entanto PMs, em seu desconhecimento técnico, acreditavam que unidades portáteis, que possuem potência muito limitada, além de antenas portáteis, poderiam ser os causadores de interferência em toda a cidade !
Conversando e demonstrando ao comandante do COPOM à época, o qual teve a sensibilidade de ouvir as explicações, e na ocasião ainda perceber que o problema era a sua estação repetidora, as hostilidades aos radioamadores cessaram.
Agora, sabe-se que o COPOM se utiliza de um sistema trunk, que numa mesma transmissão, salta continuamente de frequência, numa razão de tempo e frequência determinada pelo sistema adotado.
Ainda assim, equipamentos de radioamadores são capazes de segui-los e, à princípio, não há ilegalidade nisso.
A ilegalidade pode ocorrer em decorrência do uso, ou divulgação que se dê, à o que for captado, não em decorrência de se copiar (escutar) as comunicações.
Então, se um policial ler essas linhas, informe-se sobre a LGT, e se, se deparar com alguém captando frequências de uso reservado, solicite seu certificado de operador (que todos nós portamos).
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComplementando o assunto exposto acima, e retificando que o ocorrido com o COPOM, deve ter entre 15 à 20 anos, -o tempo voa!- cito, abaixo, link do site Universo Jurídico, que trás o trecho legal relativo ao assunto, com grifos nos artigos pertinentes à matéria, onde se destacam os pontos comentados acima.
ResponderExcluirOu seja, radioamadores licenciados possuem excludente legal para radioescuta, e, em caso de salva-guarda à vida, têm permissão para comunicação (recepção, e, transmissão).
Universo Jurídico, link encurtado:
http://bit.ly/ar8HeI
Agradecimentos à Gazeta por este espaço.
Abraço a todos.